Nathalya Rocha, fala um pouco sobre a criação da sua marca e a paixão por moda que a levou a seguir a carreira, mesmo que de forma independente, fazendo com que hoje ela viesse a se reafirmar e crescesse na rede social Instagram.
(A paulistana sempre foi apaixonada por moda, herança essa dada por sua avó que era costureira. Imagem da dona e idealizadora da marca de roupas femininas Brandura, Nathalya Rocha)
“Criamos moda para almas leves", é o que diz o lema da marca fashionista ‘Brandura’.
Criada por Nathalya Rocha, 24 anos, moradora da cidade de Sertãozinho(SP), a Brandura é uma marca de roupas que busca valorizar os estilo vintage com uma visão mais moderna e focada nas tendências de vestimenta cristã, que se popularizou nesse nicho nos últimos tempos pela plataforma Instagram, contando já com mais de 1.000 seguidores e apreciadores da loja.
Para Nathalya a paixão pela moda veio muito cedo, inspirada por sua avó materna, que a criou e que também é costureira, a então menina se viu já imersa no mundo da costura, algo que já a encantava.
“E eu participava de tudo ativamente, gostava de desenhar os modelos, escolher os tecidos, os aviamentos…”, conta.
(A jovem consegue após uns anos um estágio com mídias sociais de uma marca de roupa; eis seu primeiro contato profissional com a moda. Imagem de uma etiqueta com a logo da marca ao lado de um tecido da marca.)
Ela relata que inicialmente fez um curso técnico em conjunto com o ensino médio, focado na área da moda; entretanto, não conseguiu nenhuma oportunidade de atuação, o que a fez mudar de rumo, buscando novas opções fora da carreira, entrando assim na área de Publicidade. Quando começou a procurar estágios, teve a ideia de ofertar seus serviços pelas redes sociais de uma marca de roupas, o que foi o passo certeiro para a entrada dela nesse universo.
“Depois de alguns anos, eu estava em busca de uma oportunidade de estágio na área de Publicidade, e ofereci meus serviços para ajudar nas redes sociais de uma marca de moda feminina. Foi um trabalho home office. Comecei com as redes sociais, e fui ganhando confiança da dona da marca, quando vi já estava ajudando ela na criação dos modelos também.”, relata a empresária.
A partir de então, ela amadureceu a ideia da criação de sua própria marca. E inspirada na popularização da então rede social Instagram colocou em prática a comercialização de seus produtos que no início vinham com seu próprio nome.
Até formar a personalidade da loja que ganhou um segmento, identidade visual e um nome próprio, Brandura.
(Nathalya, conta que ainda está formulando melhor o seu processo criativo, mas se mantém fiel a sua base de criação. Imagem de um cartão de visita da marca, ao lado de uma xícara de chá)
“Eu queria muito um nome que representasse a nossa essência: leveza, delicadeza, modéstia… e quando fiz um estudo e encontrei essa palavra, eu amei o significado que se encaixou com a ideia.”
Quando perguntada sobre como é seu processo de criação, ela conta que ainda está em um período de formulação desse ‘processo’, mas que já tem um direcionamento para sua criação, o estilo de modelagem, comprimento e tecidos preferidos. “E sempre me mantenho fiel a isso”, ressalta.
(Para a empresária a marca de sua loja é o vestido Julie Verde. Imagem de Nathalya, dona da Brandura vestindo sua criação favorita.)
Sobre o vestido feito por ela que mais a representa, Nathalya diz que é o ‘Vestido Julie’ na cor verde.
“Acho que ele é o clássico da marca e sempre vai ser.”
O empreendedorismo e a moda
Para Nathalya uma das maiores dificuldades que ela teve no mercado, para manter a Brandura foi conseguir chegar em um volume de vendas necessário para a empresa começar a crescer. A empreendedora relata a dificuldade, como artista, de lidar também, em partes mais focadas em negócios e suas estratégias, visto que como independente, é responsabilidade dela assumir todas as funções da loja.
“Acho que é uma dificuldade grande para artistas, a parte das estratégias de venda em si. Somente criar uma identidade perfeita, produtos que se encaixem com a marca, nem sempre é o suficiente, sabe? Tem a parte de ser um negócio em si, de ter metas, de ter uma boa oferta para o mercado.”, relata.
(Para a estilista um dos maiores motivos que levam seguir a profissão é lembrar sempre da paixão por suas criações, por seu trabalho. Imagem mostra a frente do vestido Julie em tom verde ao lado de seu croqui de criação.)
Nathalya conta que está sempre à procura de aperfeiçoamento de suas técnicas de venda, estudando sobre marketing e negócios de uma maneira independente, tendo feito até alguns cursos pela plataforma da SEBRAE.
A estilista deixa um recado para as entusiastas da moda que sonham em atuar e viver de suas criações; ela fala da importância de estudar muito sobre técnicas de mercado envolvendo marketing e afins. “Estude sobre branding e crie algo apaixonante. Esse conselho tem muitos benefícios, mas o principal motivo é que nos momentos difíceis você vai olhar seu trabalho, sua criação, e essa paixão vai te dar forças para enfrentar os desafios”, afirma.
Matéria feita para a composição de uma Revista sobre moda para a matéria de Editoração em Jornalismo Impresso, do segundo semestre do curso de Jornalismo na Grade/Ano: 01/2021
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